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terça-feira, 8 de maio de 2012

Enxertos Ósseos

A função principal do osso que existe na região de maxilas (dentes de cima) e mandíbula (dentes de baixo) é manter nossos dentes em pé. Portanto, quando não há osso suficiente para desempenhar essa função, os dentes ficam moles por falta de suporte e podem estar condenados à extração (quando não caem sozinhos).

Considerando que o osso alveolar serve para segurar os dentes, é esperado que, não havendo dente para segurar, o osso na região diminua. Essa é uma das consequências da perda precoce de um dente sem qualquer reabilitação protética: perda óssea. Aí chega o dia em que você resolve finalmente fazer um implante e acabar com aquele espaço vago na sua boca. Então, o dentista avalia e avisa: vai precisar de enxerto ósseo.
A situação mais comum em que se requer enxerto ósseo, ou seja, colocar osso numa região em que haja falta dele é, realmente, quando se pretende instalar um implante. Os implantes, que são próteses de raízes dentárias, precisam de um mínimo de altura e espessura óssea para serem instalados. Na falta dessas condições, é preciso fazer o tal enxerto.

O osso usado num enxerto pode ser do próprio paciente (enxerto autógeno, que é sempre melhor) ou de um doador. Quando é do próprio paciente, o osso costuma ser removido de áreas apropriadas: região do queixo (mento), ramo da mandíbula e, até, da crista ilíaca (osso da bacia). Claro que, nesse caso, a cirurgia de remoção é feita em ambiente hospitalar, por um médico (de preferência ortopedista). Mas ele pode vir também de um banco de ossos, que é a escolha no caso de haver algo que inviabilize a utilização do osso do próprio paciente, como quando a área a ser reparada é muito grande. Outra opção é o osso liofilizado (fragmentado e em matriz gelatinosa) de origem bovina.

Geralmente o osso utilizado nos enxertos autógenos é particulado, ou seja, ele é reduzido a pequenos fragmentos. Mas se usa também enxertos em bloco, que são mais usados em mandíbula (nos dentes de baixo) e quando se precisa de espessura óssea. O osso particulado usado em enxertos age como um indutor, ou seja, ele estimula o próprio organismo a fabricar o osso necessário, enquanto o bloco, por sua vez, é parafusado na região e osteointegra por si só.

Existe um tipo específico de enxerto ósseo que se chama levantamento de seio maxilar. Não é intenção deste post (nem interessa para o paciente) como ele é feito, mas o vídeo abaixo é tão didático que serve para ilustrar muito bem como ocorre qualquer enxerto ósseo. Veja:



Não preciso nem dizer (mas vou): se você acabou de fazer um enxerto ósseo (principalmente um levantamento de seio maxilar) está totalmente proibido de fumar! A chance do enxerto dar certo, se você fumar durante o período de osteointegração ("cicatrização"), diminui drasticamente. Ainda, é importante lembrar que em caso de necessidade de enxerto ósseo, ele deve ser feito pelo menos de 6 meses antes da instalação do implante.

Artigo original em: http://medodedentista.com.br/2012/05/enxerto-osseo-em-odontologia.html

O que são implantes dentários?

O que é um implante?

Todo dente tem coroa (a parte que se vê na boca) e raiz (ou raízes). O implante nada mais é que uma prótese de raiz. Ele é uma espécie de parafuso que fica dentro do osso e serve para apoiar uma prótese. O que se vê na boca, portanto, é a prótese sobre implante e não o implante.

Quais as partes de um implante?

O corpo do implante pode ser cônico ou cilíndrico. O ápice do implante pode ser cortante (como num parafuso mesmo) ou não-cortante. E a plataforma, que equivale à "cabeça" do implante, pode apresentar 3 formatos básicos: hexágono externo, hexágono interno e cone morse. O hexágono externo (original: sistema Brannënmark) ainda é o mais utilizado, mas o cone morse é mais estético e tem ganhado mercado.

Quem pode usar implantes?

Implantes podem ser instalados em qualquer paciente que tenha suporte ósseo suficiente, tanto em altura quanto em espessura. E se o paciente não tem o osso necessário, é possível fazer um enxerto ósseo (colocar osso onde falta). Em caso de necessidade de enxerto, ele deve ser feito 6 meses antes da instalação do implante, para que dê tempo do osso se formar na região. E quem tem implantes pode sim usar aparelho, ok?

E o corpo não rejeita os implantes?

Dificilmente. Eles são confeccionados em titânio, um metal 98% biocompatível. E quando essa rejeição (a falha da integração entre o implante e o osso) acontece, geralmente se dá em fumantes e em pacientes diabéticos não-compensados. O motivo da rejeição costuma ser a menor vascularização (disponibilidade de sangue) na região do implante, o que é comum nesses pacientes. E que fique claro: rejeição é uma coisa e perimplantite é outra! A perimplantite é parecida com a periodontite ou doença periodontal, que causa perda óssea e faz os dentes ficarem moles. A causa de ambas geralmente é a má higiene, por isso não adianta vir cheio de razão pra cima do dentista quando o implante fica mole se você não cuida dele, ok?!

Dá pra extrair o dente e já instalar o implante?

Quando o dente está condenado, o implante que irá substituí-lo até pode ser colocado no mesmo dia da extração (quando não há nenhum tipo de lesão na raiz desse dente), porém o ideal é aguardar de 2 a 3 meses para que o alvéolo (o buraco onde estava o dente) cicatrize, se forme osso novo e, só então, instalar o implante.

E a prótese sobre implante?

Enfim, chegou a hora da confecção da prótese sobre implante, que pode ser parafusada (em dentes posteriores e quando são vários) ou cimentada (em dentes anteriores, que necessitam de uma melhor estética). A prótese geralmente é colocada 6 meses depois da instalação do implante. A gengiva é reaberta e o tapa-implante (uma pecinha que fica na cabeça do implante) é substituído por um cicatrizador, que serve para dar forma à gengiva, deixando ela prontinha para receber a prótese.

Outro dentista tem como saber qual a marca do meu implante para fazer a prótese?

Radiograficamente não é possível saber nem a plataforma nem a marca do implante, apenas é possível verificar se o corpo dele é conico ou cilíndrico. E a marca e a plataforma são as informações mais importantes para a confecção da prótese. Sabendo disso, o próprio fabricante dos implantes costuma fornecer um conjunto de etiquetas que identificam o implante e fornecem todas as informações que o dentista (qualquer dentista) precisa para confeccionar a prótese sobre implante. Uma dessas etiquetas deve ficar colada no prontuário do paciente e a outra pode e DEVE ser fornecida ao paciente. Saber qual implante está sendo instalado em você é um direito seu.

O implante é melhor mesmo?

Os implantes devolvem cerca de 95% da função mastigatória do paciente. Pra você ter uma ideia do que isso significa, uma prótese total (dentadura) e uma prótese parcial removível restabelecem 30% e 45% da eficiência na mastigação, respectivamente. Implante é QUASE dente! ;)

Mas não dá pra colocar a prótese no mesmo dia que o implante?

Dá, mas somente uma prótese provisória e em algumas situações específicas. O nome dessa técnica é carga imediata. O torque (força com que o implante é travado no osso) precisa ser de no mínimo 45N, o que nem sempre é possível. Se não for respeitada essa regra e colocada a prótese provisória mesmo assim, o implante provavelmente será perdido. Mas não se preocupe, você não precisa ficar sem dente caso não seja possível a carga imediata. É possível usar uma prótese parcial removível apoiada nos outros dentes ou até um Snap-On Smile para essa função.

Então, quando será instalada a prótese sobre implante definitiva?

A prótese sobre implante definitiva (embora nada seja definitivo em se tratando de Odontologia) poderá ser instalada depois de pelos menos 4 meses.

E dá pra usar implantes para fixar a dentadura?

Sim. A prótese total sobre implantes pode ser fixa, chamada de protocolo ou removível, que leva o nome de overdenture. A removível é mais fácil de limpar.

* * *

Artigo original em: http://medodedentista.com.br/2012/04/implantes-dentarios-um-guia.html

Como escovar os dentes usando aparelho

Quando se usa aparelho a higienização bucal fica mais complicada. Veja, abaixo, como usar o passa-fio e o fio dental, a escova interdental e a escova de dentes (comum ou ortodôntica):

Uso do passa-fio e fio-dental:



Uso da escova de dentes:



Uso da escova interdental:



Veja também: Como Escovar os Dentes

Como escovar os dentes

Uma higienização bucal assídua e adequada é a principal forma de ter sempre um belo sorriso. Por isso, peça a orientação do seu cirurgião-dentista. Veja abaixo a maneira correta de escovar os dentes.

O uso do fio-dental:



A higienização da língua:



A técnica de escovação:



Veja também: Como Escovar os Dentes Usando Aparelho